Pontos altos da escrita e leitura digital:
- Muitos editores de texto apresentam ferramentas de auto-correção, o que torna a aprendizagem natural e autônoma, já que a reação diante do "erro" se dá de maneira natural e a intervenção também.
- O teclado é um objeto de fácil manuseio, com as letras "prontas", diminui as iniciais dificuldades com o traçado, fazendo o aluno focar melhor na construção de ideias.
- Os recursos de texto, imagem e som ampliam as possibilidades, enriquecem as formas de expressão de maneira extremamente rápida.
- A leitura, dentro da ideia do hipertexto, amplifica-se: novas possibilidades de aprendizagem surgem dentro do conceito da não-linearidade (lembrando que o modelo de "escola" que temos ainda prioriza a excessiva sequenciação, hierarquização, sendo, portanto, ancorada muito mais na "linearidade" - que desafio!)
Pontos fracos:
- Muitos se incomodam com a excessiva "contração" de palavras, trazendo uma nova escrita, instantânea: é de fato mais "pobre"? Ou apenas "nova" e "diferente"?
- A leitura digital, dentro da proposta do hipertexto como antes mencionada, precisa ser trabalhada de maneira que não nos percamos dos objetivos traçados, pois a liberdade de caminhos pode ser um obstáculo: ao invés de nos aproximar dos conhecimentos, pode nos desviar para pormenores. É preciso foco!
Enfim, estamos imersos no mundo digital e nossa relação com a leitura e a escrita tem mudado em função de novos suportes tecnológicos. É nossa tarefa encontrar os melhores meios de usá-las, em nome de uma aprendizagem mais respeitosa, democrática e de qualidade.
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